
Date
2009-01-01Author
Bustamante Zamudio, Guillermo
xmlui.custom.item.dc_identifier
http://revistas.pedagogica.edu.co/index.php/PYS/article/view/1342Metadata
Show full item recordAbstract
Hoy la educación pasa por el cálculo: la evaluación externa, mediante pruebas “objetivadas” en procesos matemáticos y políticos, dice más o menos lo que ya se sabe (el resto lo hace circular como “información” en la que se debe empezar a creer); desconoce la educación en términos pedagógicos y epistemológicos e impone otros estadísticos y empresariales. Al aplicarse por razones ajenas a las dinámicas escolares, siembra expectativas contrarias al objetivo que dice inspirarla –mejorar la calidad de la educación, pues ahora la comunidad educativa competirá por resultados, sin que importen los medios. Pero el encuentro educativo es refractario al cálculo: la formación es un efecto contingente de una relación en la que se fuerza al otro con una propuesta cultural que está en sus manos aceptaro no; los efectos se disipan, se dilatan, nunca están en el tiempo justo. Ahora bien, este choque entre necesidad y contingencia produce un abandono de la oferta constitutiva del acto educativo (el maestro como “facilitador”) a favor de la demanda del cliente. ResumoNa atualidade, a educação tem que ver com o cálculo: a avaliação externa, aplicada através de provas “objetivadas” em processos matemáticos e políticos, informa mais ou menos o que é sabido (o resto o divulga como informação na que se deve crer); desconhece as características pedagógicas e epistemológicas da educação e designa-lhe outras características estadísticas e empresariais. Dado que não é aplicada por razões próprias das dinâmicas da escola, introduz expectativas contrárias ao objetivo que diz inspirá-las –melhorar a qualidade da educação–, já que a comunidade educativa estará forçada a competir pelos resultados sem os médios terem importância. No entanto, o choque educativo resiste ao cálculo: a formação é um efeito contingente de uma relação em que o outro é constrangido por uma proposta cultural que ele pode aceitar ou não. Os efeitos se diferem, se desvanecem ou não se produzem. Este conflito entre necessidade e contingência causa desistência da oferta constitutiva do ato educativo (o maestro como “facilitador”) em favor da procura do usuário AbstractNowadays education is a matter of calculation: the external evaluation, that made by means of tests objectified into mathematical and political processes, says things more or less already known —the rest circulates as “information” to be believed. It ignores education developed through pedagogy and epistemology, but imposes statistics and management. When it is applied to school processes, because of spurious reasons, it creates expectations opposite to the aim supposed as its inspiration: the enhancement of the educational standards. Instead, educational community shall compete for the results, it does not mind what ways are used. Nevertheless, educative engagement is refractory to calculation. Educating is a contingent effect derived from a relationship in which the other is forced on a cultural proposal which he or she can accept or reject. Effects are dissipated, expanded, they are never just on time. On the other hand, this clash between need and contingency produces that the natural offer of the educational fact (the teacher as an easy-maker) is left, for the demand of the client.
Editorial
Universidad Pedagógica Nacional, Facultad de Educación
Fuente
Collections
- Pedagogía y Saberes [602]